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De acordo com a nossa pesquisa, no momento da contratação, para 66,8% das pessoas o presencial era o modelo de trabalho vigente, demonstrando que a maioria dos colaboradores se adaptou às mudanças junto com as instituições. Já 23,8% foram contratadas no modelo remoto, enquanto 9,4% no híbrido.

Se o onboarding de um colaborador é essencial para a sua adaptação à empresa, esse processo precisa de uma atenção ainda maior no trabalho a distância.

Dos que foram contratados durante a pandemia, 41,4% classificaram seu processo de onboarding como ótimo; 25,9% julgam o seu processo de integração à empresa como bom; 21% como regular. Apenas 5,6% indicaram como ruim e 6,2% como péssimo.

Onboarding

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De modo geral, foi percebida uma boa adaptação da gestão ao modelo remoto. A avaliação em relação ao trabalho dos gestores durante o home office pandêmico se mostrou positiva:

Percepções da equipe sobre a liderança

Microgestão

Mesmo não se mostrando insatisfeitos com a pessoa da liderança, os respondentes dizem que a autonomia em desenhar o próprio workflow e a confiança em contar com a ajuda do gestor caíram. Confira:

De acordo com a pesquisa que realizamos  em julho de 2020 com colaboradores de agência, 57% acreditava que a empresa já estava preparada para adotar o home office. Agora 52,7% acreditam que a empresa não estava preparada, 16,6% avaliam que a empresa tinha algum preparo (mas ainda sim insuficiente para os desafios do home office) e apenas 30,7% consideram que a empresa tinha plena condição de assumir o trabalho remoto.

Em comparação à 
pesquisa com os gestores, dos 56% entrevistados que atuavam em empresas onde o home office já era uma realidade, 97% já contavam com ferramentas de gestão de tarefas, 54,5% gestão de tempo e 27,3% colaboração, que oportunizaram uma gestão à distância mais qualificada quando a mudança foi imprescindível.

Traçando um paralelo com a 
pesquisa de estresse e burnout, realizada em novembro de 2020 com mais de 1500 pessoas, 54% dos entrevistados têm uma ideia clara de qual é o valor do trabalho que fazem e qual o propósito deles na empresa (55%).

Por mais que ainda seja maioria, parece que quem entende as metas das empresas poderá, com mais facilidade, compreender seu papel individual no todo.

Percepções sobre o trabalho remoto

Por fim, o desejo por mais feedbacks permanece alto. Na pesquisa realizada em julho de 2020 com colaboradores de agência, 54% desejava ter mais feedbacks, atualmente o número é de 48% que querem receber mais feedbacks, 28% que gostariam de um pouco mais e 24% que estão satisfeitos com o nível de feedbacks.

De qualquer forma, no estudo realizado com gestores em home office entre os dias 24 e 26 de junho de 2020, 26% admitem que um dos maiores desafios é dar feedbacks aos colaboradores e quase 50% têm muita ou alguma dificuldade em fazer feedbacks com os times remotos.

Feedbacks

De acordo com esta pesquisa, as pessoas demonstraram uma percepção positiva sobre si mesmas. O sentimento de bem-estar se estende para a segurança de estabilidade no emprego.

Essa segurança pode se dar tanto a partir da capacidade da empresa em se manter competitiva para superar a crise, quanto à sensação de que a instituição se preocupa com os colaboradores.

Veja mais detalhes abaixo:

Bem-estar

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Neste sentido, 70% acreditam que a empresa se preocupa com o bem-estar dos funcionários. Este é exatamente o mesmo resultado da pesquisa com colaboradores de agências, realizada no início da pandemia em 2020. Para 9% a percepção é de que as empresas agem como se o bem-estar dos colaboradores não importasse.

Contudo, sentir-se acolhido pela empresa e pelo gestor não são fatores determinantes para a retenção de pessoas, caso não ofereça flexibilidade de modelo de trabalho e horários. É o que mostra os relatos:

Estado emocional

Um dado importante a destacar é como as pessoas têm reagido às situações no trabalho ao longo da pandemia. O contexto de insegurança econômica e sanitária, as alterações de humor e a montanha-russa de emoções que o distanciamento social prolongado proporcionou influenciou neste aspecto.

Em comparação à pesquisa realizada anteriormente com colaboradores de agência, as pessoas estão se irritando com mais facilidade agora.

Com cerca de quatro meses de distanciamento, 93% dos colaboradores admitiram que dificilmente se irritavam com algo. Agora, com um ano e quatro meses de pandemia, mais pessoas afirmaram que se irritam com facilidade e a quantidade de pessoas que conseguem manter a calma é de apenas 42,3%.

Produtividade

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Com relação ao período anterior à pandemia, 68,3% das pessoas não têm tido dificuldades em fazer a gestão do tempo. Pelo contrário, elas se sentem mais produtivas.

Porém, se a administração do tempo não tem sido um grande desafio para a maioria, essa praticidade pode estar submersa em jornadas de trabalho mais extensas: 85,1% afirmaram que têm trabalhado mais horas contra 62% da pesquisa anterior.

Baseado na pesquisa realizada com gestores em home office entre os dias 24 e 26 de junho de 2020, os colaboradores podem estar demonstrando mais desafios em administrar o próprio tempo, porque o gestor tem mais dificuldades em ajudá-lo nesta administração, já que no estudo 34,30% revelam que um dos principais desafios é gerir o tempo dos colaboradores.

Uma dificuldade apontada é a concentração. O esforço em administrar melhor o tempo é acompanhado da capacidade de manter-se focado em uma atividade.

Ainda assim, o nível de concentração subiu se comparado com o levantamento realizado em julho de 2020 com colaboradores de agências. Nessa pesquisa, o número era de 52% e atualmente está em 67,2%. Este aumento pode indicar que mais pessoas descobriram estratégias de como se manter focados.

Mesmo com os desafios de gestão de tempo e irritabilidade, uma parcela significativa dos respondentes afirma que está conseguindo fazer mais entregas do que antes.

Esse índice de produtividade é superior ao registrado em uma pesquisa realizada em julho de 2020 com colaboradores de agência, quando 61,7% dos respondentes afirmou estar fazendo mais entregas ou a mesma quantidade.

Comunicação e Colaboração

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A comunicação interna permanece sendo um desafio: apenas 20,9% avaliam não ter dificuldade em obter apoio dos outros setores da empresa, enquanto quase 80% sofrem com isso.

Na pesquisa realizada em maio de 2020 com 334 líderes e gestores de agência brasileiras, 48,5% relataram que a maior dificuldade era a comunicação e colaboração no home office.

Entretanto, há uma tendência para que isso melhore com a adoção de novas práticas de gestão e trabalho no home office.

Nesta segunda edição da pesquisa, 62,5% acreditam que a empresa passou a adotar novas práticas que parecem funcionar melhor para trabalho, mas ainda há 7,5% consideram que as novas práticas não se aderiram bem ao trabalho ou não foram suficientes. 

Expectativas para o futuro do trabalho

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Vacinação

Mesmo que 62% dos respondentes tenham afirmado que a volta ao escritório é uma realidade em suas empresas, 59,1% das pessoas estão parcialmente imunizadas ou ainda não se imunizaram.

A tendência, contudo, segundo a pesquisa, é que os trabalhadores se vacinem. Do total de respondentes, 40,9% já estão totalmente vacinados e 54,2% parcialmente.

Confira o sentimento das pessoas sobre conviver com colegas não vacinados no ambiente de trabalho:

Mais da metade dos colaboradores entrevistados (55,4%) julgam como boas ou ideais as medidas de segurança sanitária adotadas pelas empresas em que trabalham. O que mostra que ainda há uma boa parte de pessoas sentindo-se insegura em relação ao ambiente de trabalho.

Preferência pelo modelo híbrido

Na presente pesquisa, mesmo que a maioria dos colaboradores tenha sido contratada no modelo presencial, a tendência para o futuro do trabalho não é voltar 100% ao escritório físico.

Antes da pandemia, para as empresas que já adotavam o home office, o modelo ou era exercido em intensidade - com a maioria (24%) praticando cinco vezes por semana - ou era quase inexistente: apenas 10% tinham a oportunidade de trabalhar remotamente de uma a duas vezes por mês e 25% um vez por semana. Nestes casos, os talentos estavam remotos por serem de outras regiões. Apenas 17% relataram haver flexibilidade.

Na pesquisa realizada em 2020, 88% da força de trabalho  das empresas estava em home office, sendo que 93,9% atuava cinco vezes por semana de maneira remota, demonstrando que o trabalho híbrido ainda não era uma realidade.

Hoje, o home office é a opção ideal para 26,9% dos respondentes. Na primeira edição desta pesquisa, realizada somente com colaboradores de agência, esse número era superior: 81,5%.

Portanto, a expectativa dos profissionais é aderir ao trabalho híbrido, porém com idas menos frequentes ao escritório:

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Situação do trabalho remoto

Do início da pandemia até a aplicação desta pesquisa, em setembro de 2021, houve um aumento de 10,9% das empresas que colocaram até 25% do quadro de funcionários em home office - passando de 15,9% para 26,8%.

O número de empresas que têm de 50 a 75% dos seus colaboradores em home office também aumentou, passando de 19,3% para 35,2%.

Ainda assim, a quantidade de empresas com todo o seu quadro trabalhando de forma remota caiu 26,7% em relação a maio de 2020.

Dos que iniciaram a pandemia trabalhando de forma 100% remota, apenas 38,1% permanecem assim, mesmo com 59,1% estando apenas com a primeira dose ou não estar vacinado ainda.

Entretanto, a maioria (78,3%) das empresas dos participantes passou a trabalhar com todos ou quase todos os seus colaboradores em regime de home office em 2020, no início da pandemia.

Para 15,8% dos nossos entrevistados, profissionais das áreas como comércio, indústria, saúde e limpeza, o trabalho remoto não se tornou possível durante a pandemia.

Metodologia da pesquisa e perfil dos participantes

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Metodologia

Para a realização desta pesquisa, elaboramos um questionário com 36 perguntas fechadas direcionadas a profissionais atuantes no mercado de trabalho atualmente.

O formulário ficou aberto durante o mês de setembro e recebeu a colaboração voluntária de 203 pessoas.

Com a conclusão da coleta, partimos para a pré-análise das informações a partir da estruturação linear e decrescente das respostas.

Essa organização nos possibilitou fazer inferências de hipóteses mais precisas durante a análise, decodificando os dados de maneira complementar, comparando-os entre si com nossas pesquisas anteriores:

Perfil dos participantes

Segundo a avaliação dos respondentes, a grande maioria afirma que o gestor compreende o que está acontecendo na área. Apenas 24,6% dizem que seus líderes sabem pouco ou nada do que ocorre.

Bem-estarProdutividadeComunicação e colaboraçãoExpectativas para o futuro do trabalhoSituação do trabalho remotoMetodologia da pesquisa e perfil dos participantes

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Índice

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primeira edição desta pesquisa, lançada em maio de 2020, veio indagar: "como os trabalhadores estão lidando com o trabalho remoto e quais as suas expectativas para o futuro?". Foram ouvidos 252 colaboradores de agências.

À época, devido à covid-19, o trabalho remoto se tornou uma realidade para quem estava preparado para este modelo de trabalho e para quem não estava.

O clima era de insegurança e havia ainda muitas dificuldades para lidar com a distância dos demais colegas de trabalho. Mais da metade dos participantes se sentia trabalhando mais que no escritório e com dificuldades de se concentrar.

Percebemos que os líderes tiveram um papel essencial para tranquilizar o trabalhador, realizando uma gestão transparente, empática e estabelecendo uma comunicação eficiente, para ajudá-lo a desempenhar o seu trabalho com tranquilidade e autonomia.

A adaptação ao remoto precisou acontecer e tanto gestores quanto colaboradores perceberam que o modelo era totalmente possível. Quase 60% dos respondentes afirmaram, na ocasião, que gostariam de continuar trabalhando remotamente cinco vezes por semana e 70% gostariam de ter horários mais flexíveis.

Já o modo híbrido despontou como solução para quem não conseguiu aceitar completamente o home office. A vontade de trabalhar a distância apenas alguns dias da semana foi muito similar para gestores e colaboradores.

No presente estudo, ampliamos o público. Ao invés de direcionar apenas para agências de comunicação, alcançamos também profissionais das áreas de tecnologia, educação, administração e comércio.

Os resultados você confere a seguir.

Clima organizacional nas agências: como os colaboradores estão lidando com o trabalho remoto?Censo do Trabalho Remoto nas AgênciasEstresse e Síndrome de Burnout nas empresasGestão no trabalho remoto: os principais desafios e as melhores práticas
Clima organizacional

Clima organizacional

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Presencial, híbrido ou remoto?

Descubra o que os profissionais esperam para o futuro do trabalho

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Metodologia da pesquisa e perfil dos participantes

Situação do trabalho remoto

Preferência pelo modelo híbrido

Expectativas para o futuro do trabalho

Comunicação e Colaboração

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Bem-estar

Percepções sobre o trabalho remoto

Microgestão

Percepções da equipe sobre a liderança

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Metodologia da pesquisa e perfil dos participantesSituação do trabalho remotoExpectativas para o futuro do trabalhoComunicação e colaboraçãoProdutividadeBem-estarClima organizacional